domingo, 3 de abril de 2022

Medindo a excelência operacional: uma abordagem de rentabilidade na excelência operacional (OEP)


Para que uma empresa seja competitiva na atual era industrial de rápido crescimento, é crucial garantir que as características de agregação de valor das operações sejam cuidadosamente determinadas e seus resultados observados e avaliados distintamente.

Isso coopera para definir o sucesso de uma empresa como consequência da formulação e implementação de estratégias e iniciativas de excelência operacional. Como resultado, as empresas terão a capacidade de implantar as melhorias de desempenho corretas.

Com este propósito, um conjunto de indicadores de rentabilidade de excelência operacional (OEP) é comentado para avaliar os benefícios de custo das atividades de melhoria nos processos de fabricação, isolando o impacto das flutuações naturalmente incorporadas nos processos de fabricação, tais como as variações de preços de matérias-primas, do custos de mão de obra, no mix de produção, nas demandas de produção e em mudanças nos parâmetros de custos diretos e indiretos, os quais distorcem o custo-benefício da excelência operacional.

Adicionalmente, os indicadores comentados também podem ser utilizados para mostrar o potencial de rentabilidade no curto e no longo prazo.

As contribuições dos indicadores de rentabilidade operacionais (OEP) são benéficas para organizações manufatureiras que visam coletar informações da avaliação de desempenho de seus processos de manufatura para que seus diretores e gerentes possam tomar melhores decisões sobre como gerenciar esses processos de forma mais eficaz e eficiente.

Devido à necessidade comum de medir com precisão o desempenho operacional e do processo e, da mesma forma que o OEE tem sido usado em uma ampla gama de processos de fabricação, todos os setores de fabricação, por exemplo, automotivo, aeroespacial, eletrônicos, plásticos, têxteis, etc. provavelmente serão capazes de empregar o conjunto de indicadores OEP proposto e, portanto, se beneficiar desta pesquisa.

No geral, o OEP proposto consiste em seis indicadores:

(i) Indicador de consumo de energia - OEP (ECp),

(ii) Indicador de mão de obra direta utilizada - OEP (DLU),

(iii) Indicador de perda de matérias-primas - OEP, (RML),

(iv) Indicador de perda de materiais de embalagem - OEP (PML),

(v) Indicador de Horas Extras de Mão de Obra - OEP (MLE) e

(vi) Indicador de Peças Sobressalentes de Manutenção - OEP (SPC).


Os indicadores OEP não são uma extensão da métrica OEE, o qual fornece uma medida de eficiência e rendimento para os processos - em vez disso, os indicadores OEP fornecem uma medida em relação aos benefícios de custo da melhoria da excelência operacional, isolando o impacto das flutuações nos processos de fabricação.

Na prática, o uso das métricas do OEP não interferirá na do OEE, ou vice-versa, pois diferentes elementos de desempenho são medidos com os dois. Vai depender de uma decisão estratégica da organização decidir se deve usar apenas uma dessas métricas ou as duas simultaneamente.

Os valores de OEP não podem ser comparados diretamente com os de outras métricas, no entanto, podem não apenas ser usadas para apresentar uma ‘imagem’ do estado atual dos processos de produção, mas também uma imagem ‘depois das melhorias’ se as métricas forem comparadas consigo mesmas através de um cenário ‘antes’ e ‘depois’.

Embora estudos de caso tenham sugerido que os dados necessários para calcular os indicadores de OEP são facilmente disponíveis e coletáveis, o que pode tornar os indicadores propostos uma alternativa atraente para algumas organizações de manufatura avaliarem o desempenho de seus processos produtivos, algumas considerações ainda precisam ser feitas em relação aos procedimentos de coleta de dados, informações e cálculos necessários para a adoção das métricas - algumas organizações, especialmente aquelas com falta de procedimentos formais de coleta de dados e sistemas de informação estabelecidos para medir seu desempenho, podem enfrentar desafios importantes para a implementação e uso das métricas de OEP comentadas. Esse problema pode dificultar severamente a implantação das métricas de OEP em algumas organizações. Essa pode ser considerada a principal limitação dos indicadores de desempenho propostos.

Rotinas de cálculo para os vários elementos do OEP podem ser facilmente integradas como parte das informações de gerenciamento existentes de uma organização e/ou sistemas de suporte e auxílio para tomada de decisão para visualizar as métricas do OEP. Com isso, diretores e gerentes poderiam tomar melhores decisões sobre a melhor forma de gerenciar e melhorar o desempenho de seus processos produtivos e operações da planta.

Pesquisas futuras podem se concentrar em expandir o alcance das métricas de OEP, considerando a perspectiva do produto acabado e outros elementos do processo, por exemplo: flexibilidade, confiabilidade, velocidade, etc., que também podem ser considerados importantes para medir o desempenho dos processos de produção e operações da planta.


Se você tem interesse nas fórmulas de cálculo das seis OEP comentadas, treinamento da(s) equipe(s) e/ou suporte na implementação das mesmas em sua organização, entre em contato conosco na AQC. É nossa missão suportar sua empresa nessa jornada.


AMANCIO QUALITY CONSULTING


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